terça-feira, 13 de julho de 2010
ATENÇÃO
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Copa do Mundo 2010 emite mais CO2 que um milhão de carros em um ano
Uma parcela considerável dessa pegada – 15.390 toneladas de CO2 – se deve à fabricação de cimento para a construção de novos estádios, já que o país africano não possuía muitos campos de futebol. Para cada tonelada de cimento produzida, uma tonelada de CO2 vai para os ares.
Outro fator que pesa muito na conta do carbono são as viagens internacionais – 1.856.589 toneladas. Como a maior parte dos torcedores que se deslocam para assistir a copas do mundo vem da Europa, as viagens de avião cresceram consideravelmente, enquanto há quatro anos, muita gente conseguiu ir de carro ou de trem.
O consumo de energia por jogadores e torcedores hospedados em hotéis e outras acomodações também foi calculado: 340.128 toneladas, pois a energia no país é produzida essencialmente por termelétricas a carvão e as construções sulafricanas não são energeticamente eficientes.
Mas a África do Sul fez alguns esforços para poupar o meio ambiente. Um deles foi a construção do Gautrain, uma rede de trens de alta velocidade que vai transportar os turistas por todo o país.
O governo sulafricano também vai realizar um programa de compensação de parte das emissões plantando árvores em áreas urbanas. Serão: 200 mil árvores em Joanesburgo, 25 mil em Rustenberg, 86 mil em Ethekwini e 400 mil em Tshwane/Pretoria.
Aguardem, em 2014 os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil! O país que tem a maior biodiversidade do planeta não vai poder fazer feio.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
' Semana do Meio Ambiente
- A falta de informação e motivação em relação ao meio-ambiente faz com que as pessoas vivam e trabalhem por hábito ou instinto, ou até mesmo desenvolvendo uma cultura de distanciamento, acreditando que apenas os governos e as grandes corporações possam tomar providências para a preservação do meio-ambiente e para a redução das emissões de CO2, metano e outros gases na atmosfera. ( palestra do meio ambiente )
O dia mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de Junho . Atualmente , a causa ambiental está sendo centro de muitas discussões entre órgãos públicos , iniciativa privada , organizações não governamentais e comunidades locais . Tomar atitudes individuais em pro da preservação do meio ambiente é um grande passo nessa grande luta que se estende por todo o mundo , ajudando a desenvolver a economia e a qualidade de vida das pessoas .
A semana do meio ambiente tem como fator principal conscientizar a população mundial , de que o nosso planeta está em decadência , pelo fato de nós , seres humanos , estarmos deixando que todas essas catástrofes aconteçam sem que façamos nosso papel . Temos que tomar a iniciativa organizando eventos , passeatas , plantando uma árvore , enfim , agindo como filhos do Planeta Terra , não deixaremos que ele se acabe !
terça-feira, 8 de junho de 2010
QUANDO NÃO EXISTIR MAIS NADA!
QUANDO A ULTIMA ÁRVORE TIVER
CAIDO,
QUANDO O RIO TIVER
SECADO,
QUANDO O ULTIMO PEIXE FOR
PESCADO,
VOÇÊS IRÃO ENTENDER QUE DINHEIRO
NÃO SE COME!
(green peace)
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Aquecimento Global - Nossa Realidade
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortesfuracões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
' Petróleo .
O estudo foi baseado em observações do furacão Ivan que passou pelo golfo do México em 2004. A região é frequentemente afetada por furacões, cuja temporada anual começa oficialmente no dia 1º de junho.
O fundo do golfo do México é cruzado por cerca de 50 mil quilômetros de tubulações de óleo, potencialmente propensos aos efeitos de furacões de verão.A região é responsável pelo fornecimento de quase um terço do petróleo e um quarto do gás natural dos EUA.
Os furacões podem dificultar ainda mais os trabalhos de limpeza e contenção do vazamento de óleo no golfo do México. O desastre teve início na região no dia 20 de abril, quando uma plataforma de petróleo da British Petroleum explodiu.
Esses fatos vem ocorrendo a muitos anos , e a cada vez que uma catastrofe acontece , nós olhamos como se fosse a primeira vez e fingimos ter tempo para reagir . Pura ilusão não acham ? Só que existem cúpulas responsáveis por todos os ultimos acontecimentos , não devemos culpar a natureza por isso , por que o erro é nosso , o erro é feito pela raça humana . Novas gerações estão aqui pra tentar mudar , tentar tornar certo o que vale a pena , afinal , quem quer uma destruição na industria do Petróleo , ate onde eu sei , nenhum futuro engenheiro petrolífero quer isso .
Por : Itamara Sthéfanny Campos .
' Biodiversidade .
Diversidade ecológica , ou Biodiversidade , refere-se a variedade de vida no planeta terra , incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies , especiés de fauna e da flora , e de microrganismos , a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas ; e a variedade de comunidades , habitats e ecossistemas formados pelos organismos .
Biodiversidade inclue assim , a totalidade dos recursos vivos , ou biológicos , e dos recursos genéticos e seus componentes . Sendo assim , a Biodiversidade se torna uma das propriedades fundamentais da natureza , responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas , e fonte de imenso potêncial de uso econômico . A mesma é a base das atividades agrícolas , pecuárias , pesqueiras e florestais , e também a base para a estratégica indústria da biotecnologia .
A composição total da Biodiversidade no Brasil não é conhecida , e talvez , nunca venha a ser ; Sabendo-se que , para a maioria dos seres vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras é elevado , é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres , quanto marinhas , ainda não identificadas , pode alcançar valores de ordem de dezena de milhões no Brasil .
É fundamental que o país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos , também essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária , silvicultura e piscicultura nacionais.
Por : Itamara Sthéfanny Campos .
Profissão: Engenharia Ambiental
ENGENHARIA AMBIENTAL
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É a engenharia voltada para o desenvolvimento econômico sustentável, ou seja, que respeite os limites dos recursos naturais. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica tecnologias para proteger o ambiente dos danos causa dos pelas atividades humanas. Sua principal função é preservar a qualidade da água, do ar e do solo. Realiza estudos de impacto ambiental, propondo soluções que visam ao aproveitamento racional dos recursos naturais. Elabora e executa planos, programas e projetos de gerenciamento de recursos hídricos, saneamento básico, tratamento de resíduos e recuperação de áreas contaminada sou degradadas. Pode ocupar-se, ainda, do estudo de várias fontes de energia e da avaliação do potencial energético de uma região.
Teste profissional: Engenharia é mesmo a sua praia?
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O mercado de trabalho
O governo federal anunciou que 2009 e 2010 serão os anos de grande execução de obras em saneamento pelo país, com investimento anual de 10 bilhões de reais. Por isso, as expectativas para quem se forma são boas e devem manter se estáveis, já que tais obras exigem avaliações ambientais a ser realizadas por esse profissional. Além disso, empreendimentos como usinas termelétricas, indústrias de base (química e petroquímica, de mineração, siderurgia e de papel e celulose) e grandes obras de infra estrutura (rodovias e ferrovias) buscam cada vez mais o engenheiro ambiental para o controle de poluição.O mercado de crédito de carbono, mecanismo instituído com a finalidade de reduzir os níveis de poluição global, amplia as possibilidades para o graduado. O especialista em tratamento de efluentes industriais tem boa chance de colocação. No setor público, há vagas em prefeituras, órgãos do meio ambiente, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e empresas estatais que atuam nas áreas de tratamento de esgoto e conservação e recuperação de áreas degradadas. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem aberto vagas na área de estudos climáticos. No setor privado, o profissional pode atuarem departamentos de planejamento e gestão ambiental de grandes indústrias, como as da área de exploração de petróleo. O engenheiro ambiental tem oportunidades em empresas de consultoria e auditoria ambiental, que atendem à demanda de serviços por parte, principalmente, de construtoras. O graduado é solicitado ainda para trabalhos em equipes multidisciplinares, em que faz estudos de impacto ambiental. As oportunidades são maiores no Sul e Sudeste, em áreas de concentração industrial ou agrícola. Na Região Norte, esse engenheiro é bastante procurado para trabalhar nos segmentos de mineração e na gestão de recursos naturais, que envolve a implantação de sistemas de tratamento de efluentes e a buscada certificação ISO 14.000, relativa aos cuidados com o meio ambiente. Nordeste e Centro-Oeste têm menos ofertas, mas também carece de mão de obra especializada disponível, o que aumenta as chances de contratação.
O curso
O currículo é multidisciplinar e engloba matérias das áreas de exatas, biológicas e sociais aplicadas. Assim, as aulas de matemática, física, química e estatística alternam-se com as de ecologia, geologia, hidrologia, topografia e hidráulica. A partir do terceiro ano, o aluno aprofunda o estudo de conteúdos profissionalizantes, que incluem o tratamento de resíduos, o cálculo de emissões na atmosfera e a avaliação de impactos ambientais, entre outros. A realização de estágio é obrigatória, assim como a apresentação de um projeto de conclusão de curso, que é desenvolvido nos três últimos períodos da graduação.
Duração média: cinco anos.
O que você pode fazer
Bioprocessos e biotecnologia Avaliar os efeitos de um processo ou produto sobre o meio ambiente. Criar mecanismos para diminuir ou suprimir os impactos ambientais na produção industrial. Energia Avaliar diferentes fontes de energia e implantar o sistema mais adequado a uma região ou a uma atividade industrial ou agrícola. Controle de poluição Reduzir o impacto de atividades industriais, urbanas e rurais sobre o meio ambiente. Monitorar a qualidade da água e fiscalizar a emissão de gases que prejudicam a qualidade do ar. Planejamento e gestão ambiental Elaborar relatórios de impacto ambiental e planos para o uso de recursos naturais. Assessorar empresas, órgãos públicos e ONGs. Estudar meios de reutilização de resíduos, para otimizar a produção e reduzir gastos. Recuperação de áreas Desenvolver e executar projetos de recuperação de áreas poluídas ou degradadas.
' Vazamento de Petróleo
Podemos até comparar com o acidente de 1979 na usina nuclear de Three Mile Island . Mais , existem três grandes diferenças entre o acontecido do Golfo e o acidente do Three Mile Island ; Em 1979 a economia americana não era muito dependente da energia nuclear , a economia dependia como agora , do petróleo . Hoje , os Estados Unidos produzem mais eletricidade a partir da energia nuclear do que qualquer outro país do mundo , apesar de quando classificado pelo percentual geral de eletricidade, os Estados Unidos ficam em uma posição intermediária, com 20% de geração de origem nuclear .
Mais de 40 anos depois de uma plataforma petrolífera da Union Oil ter explodido a oito quilômetros da costa de Santa Bárbara, no Estado da Califórnia, provocando um grande vazamento em 1969, a tecnologia utilizada pela indústria petrolífera para coletar o petróleo vazado e proteger áreas ambientais frágeis pouco mudou . Vários especialistas afirmam que a indústria teria gastado bilhões de dólares buscando novas formas de encontrar o tão querido petróleo , mas os investimentos em tecnologia de segurança e de limpeza não acompanharam esse ritmo.
Pois é , já se passaram mais de 40 anos , e ainda acontece esses tipos de coisa , mais um vazamentos petrolífero ; Enquanto esses acontecimentos estão a tona , devemos pensar melhor no futuro do nosso planeta , muitos jovens ainda sonham em ser grandes engenheiros petrolíferos , mais se isso continuar acontecendo , vários acidentes serão gerados fazendo com que surjam esse tipo de "polêmica" , assim deixamos que o planeta entre em decadência geral do petróleo .
Isso acontece pra nos alertar , em mudar o funcionamento de nossas buscas .
Por : Itamara Sthéfanny Campos
sábado, 5 de junho de 2010
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Semana do Meio Ambiente
O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 05 de junho. Nossa forma de aludir a tão importante data é dividindo com vocês o texto: "O rio São Francisco não precisa de Canais - Precisa de Vida. O Meio Ambiente Agradece". Reflexão fundamental frente ao deslocamento do Exército Brasileiro para Cabrobó visando o início das obras da transposição.
O destino do rio São Francisco deve interessar não apenas a quem vive no semi-árido brasileiro, mas às pessoas de todo o país. Nós, mulheres e homens que vivemos no campo e nas cidades, trabalhamos em ONG`s, somos ativistas de várias Frentes, trabalhadores/as em geral, temos muita coisa a ver com a transposição das águas do rio São Francisco. Ela não só interessa às populações ribeirinhas, indígenas, da agricultura familiar que vivem no entorno do rio e/ou dele dependem para manter suas vidas.
Uma população de 21 milhões de habitantes dessa região, não pode ficar eternamente a mercê de uma ilusão. Uma obra já assumida até por órgãos governamentais como desnecessária para o que se propõe, inviável economicamente e de alto custo ambiental e social, somente se justifica quando tem seus reais motivos invisibilizados. Na verdade, o único motivo que justifica a transposição, são os interesses de empreiteiras, de consultores, de empresários do agronegócio, de bancos de desenvolvimento articulados com interesses de políticos. Daí decorrerão um sem número de oportunidades para grandes negócios privados com recursos públicos, moeda de troca de acordos firmados entre políticos e construtoras em campanhas eleitorais. Ganham as empreiteiras, os carcinicultores, os empresários da fruticultura irrigada e as elites rurais.
Interesses comuns entre esses personagens da cena pública foram mostrados recentemente, através de dois episódios:
1- A Operação Navalha, que denunciou o envolvimento da empresa Gautama com parlamentares. A mesma que concorre à licitação milionária para as obras do são Francisco;
2- O levantamento realizado no Tribunal Superior Eleitoral, sobre recursos destinados pelas construtoras aos parlamentares em 2006. As empreiteiras financiaram 285 dos 513 Deputados e 40 dos 81 Senadores. Destas, 40 disputam uma licitação de R$ 3.3 bilhões para a construção dos canais da transposição.
Quem, em meio a tanta negociata e corrupção vai se preocupar, por exemplo, com o destino de "apenas" 26 nações indígenas que serão afetadas ao longo da bacia? A bacia do rio São Francisco está toda poluída. Ela precisa ser revitalizada. Os problemas vão desde a poluição urbana, originária da indústria, siderurgia, mineração, lixo hospitalar, dejetos, agrotóxicos, até o desmatamento e assoreamento do rio.
Diagnóstico feito na bacia do São Francisco em Minas Gerais, revela que 93¨% dos municípios não têm tratamento de esgoto nem critérios para a destinação final dos resíduos. No Ceará, ao longo da bacia do Jaguaribe, é possível identificar os causadores de seu assoreamento, desmatamento e poluição. É principalmente, a agricultura empresarial consumidora indiscriminada de agrotóxicos que contaminam o lençol freático e o rio. Organizações que trabalham na região denunciam que o município de Icó, no baixo Jaguaribe, tem a maior incidência de câncer do Ceará, resultado do uso intensivo de agrotóxicos pelas empresas.
Estudos científicos independentes, teses de doutorado e especialistas na questão hídrica, afirmam que no semi-árido não existe problema hídrico, posto que a região tem uma precipitação média de 700mm. Existem problemas de gestão, de acesso e de desperdício. Os reservatórios de água do Ceará, por exemplo, são cercados, contrariando a legislação ambiental; o direito de uso é registrado em cartório e os açudes públicos são privatizados.
Se o governo Lula tivesse interesse em escutar a população que está sendo ameaçada pelas obras da transposição, iria compreender não apenas a relação que as pessoas têm com o rio mas a sua representação como fonte de vida. Grandes empreendimentos já foram feitos na região, supostamente para beneficiar a população, quando, na verdade, são os grupos econômicos os maiores beneficiários e a população que necessita de água continua sem ter acesso.
A transposição do rio São Francisco, um dos maiores empreendimentos de infra-estrutura do PAC, cujos recursos necessários poderão chegar a 20 bilhões de reais, contradiz o próprio governo federal que através de sua Agência Nacional de Água, lançou recente Atlas em que aponta 530 obras descentralizadas de pequeno e médio porte que poderão ser feitas em 1.356 municípios acima de 5 mil habitantes, a um custo de 3,6 bilhões de reais. Essas obras, segundo o Estudo, resolveriam o abastecimento de 34 milhões de pessoas. À semelhança do complexo do rio Madeira, a transposição do São Francisco é o maior exemplo de um modelo de desenvolvimento extraterritorial e de ampliação da vulnerabilidade ambiental.Seus reflexos atingem diretamente as pessoas e seus modos de vida, provocando um êxodo rural mais violento, uma ampliação do processo de proletarização com o desmantelamento da agricultura familiar e da atividade pesqueira, além de uma maior concentração fundiária e concentração da renda.
Mesmo sabendo que o "seu capricho" não contempla o desejo da população brasileira, Lula criou as condições para que os primeiros recursos para início das obras fossem liberados pelo Ministério da Integração, usando o batalhão do Exército para a execução do serviço na região de Cabrobó em Pernambuco.
Não podemos deixar que as águas do São Francisco sejam levadas por caminhos que não são fonte de vida. A segurança hídrica da região vai depender de um conjunto de políticas articuladas a atividades econômicas, compatíveis com as configurações ambientais e que tenham como prioridade o abastecimento da população.
Vamos nos somar às populações e movimentos que fazem da rejeição à obra do São Francisco, a defesa de uma nova cultura da água, como expressão de valores éticos, da igualdade, da solidariedade e da justiça social.
Magnólia Said
Fortaleza, 5 de junho de 2007